Uma das principais lições que aprendi com a queda dos impérios espanhol e português é que ambos jamais reinvestiram suas riquezas. Em vez disso, construíram palácios folheados a ouro (veja o de Mafra, repleto de ouro brasileiro) e outros tipos de opulência. E eles pensavam que as colônias permaneceriam para sempre, então eram totalmente dependentes da riqueza proveniente dali (açúcar, ouro, prata, café). Mas, assim que se tornaram independentes, perderam uma grande parte do seu PIB da noite para o dia. Portugal perdeu cerca de 80% da sua renda depois da independência do Brasil em 1822! Se tivessem reinvestido a riqueza, poderiam ter desenvolvido a indústria e novos negócios, mas, em vez disso, tornaram-se dependentes de recursos naturais. Um aspecto interessante sobre os relativamente jovens estados dos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita é que eles fazem exatamente isso. Os Emirados Árabes Unidos e o Catar investem pesadamente seus recursos petrolíferos para se tornarem destinos desejáveis para se viver, e a Arábia Saudita é um dos principais investidores em startups de tecnologia em todo o mundo. Em nível pessoal, também aprendi com isso a fazer o mesmo: não desperdiçar o dinheiro ganho em bens que não geram retorno (como carros, barcos, ostentação em geral). Em vez disso, tente reinvestir a maior parte para obter renda de novas fontes, de modo que, se as fontes de renda que lhe proporcionaram riqueza (no meu caso, minhas startups) eventualmente secarem (algo quase garantido nos negócios, veja o ciclo de vida do negócio ou do produto), você já tenha migrado para o novo setor. Pessoalmente, faço isso por meio de ETFs, ações, imóveis e um pouco de investimento em startups. Então, sim, não sejam como o império espanhol ou português 👌
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