Concordo plenamente que a IA aumentou sua produtividade. E concordo que, se outros advogados fossem mais proativos, também poderiam obter ganhos de produtividade maiores com a IA. Mas acho que você está reforçando meu argumento. O motivo pelo qual os advogados precisam de todo esse esforço e iniciativa para integrar esses modelos é porque eles não são, na verdade, Inteligência Artificial Geral! Uma pessoa trabalhando em um servidor não precisaria de uma conexão especial com o Westlaw/Lexis — ela poderia simplesmente usar o software diretamente. Uma pessoa trabalhando em um servidor melhoraria diretamente com sua própria experiência com o trabalho e, em pouco tempo, estaria gerando muita produtividade de forma autônoma. Ela não precisaria que você adiasse seus outros prazos para microgerenciar os incrementos do trabalho dela ou transformar suas observações em instruções melhores e exemplos concisos. Embora eu não conheça o fluxo de trabalho real dos advogados (e tenho curiosidade em aprender mais), investi muito tempo tentando fazer com que esses modelos fossem úteis para o meu trabalho, e em tarefas que pareciam ser essenciais para eles, como a entrada e saída de texto (identificar bons trechos de texto, redigir textos, encontrar convidados, etc.). E essa experiência me deixou bastante cético quanto à possibilidade de ganhos líquidos de produtividade serem obtidos atualmente com a construção de loops autônomos e responsivos. Conversar com esses modelos definitivamente me tornou mais produtivo (mas da mesma forma que uma pesquisa melhor no Google também me tornaria mais produtivo). O argumento que eu estava tentando defender na postagem não era que os modelos não são úteis. Estou dizendo que os trilhões de dólares em receita que esperaríamos de uma Inteligência Artificial Geral (IAG) real não estão sendo retidos porque as pessoas não estão dispostas a experimentar a tecnologia. Em vez disso, é que é genuinamente muito trabalhoso e difícil obter trabalho semelhante ao humano nesses modelos.
