O empreendedorismo individual impõe restrições que o tornam o caminho mais simples para muitos. Eu sempre tinha o que chamava de "teste do pager" para qualquer produto que considerasse desenvolver, que basicamente consistia em perguntar: "Este produto vai me obrigar a levantar no meio da noite se algo der errado?". Se a resposta fosse "sim", eu praticamente descartava o negócio. Para mim, o empreendedorismo individual tem tudo a ver com liberdade, e ficar preso à manutenção de um produto era como trocar uma obrigação com um chefe por uma obrigação com um cliente. Ainda assim, não era liberdade. O teste do pager elimina a maioria dos bons aplicativos SaaS B2B! Restam apenas aqueles que não exigem suporte (como livros e cursos), aqueles que têm baixo risco de vida útil, dispensando o suporte (como aplicativos B2C baratos), ou aqueles que são inerentemente assíncronos (como aplicativos baixados e instalados). Dentre esses, os infoprodutos são os mais fáceis de gerar receita. Há também um viés de seleção em jogo. Os empreendedores individuais de que você mais ouve falar são aqueles que têm público. Aqueles com público têm o maior incentivo para vender coisas para seu público. Além disso, todo mundo adora quando as pessoas querem ouvir seus pensamentos e ideias. Até mesmo muitos dos melhores construtores têm livros ou blogs. Acho que, quando você alcança o sucesso financeiro, começa a buscar outras formas de validação. Há muitos exemplos disso por aí.
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