Quando o Windows surgiu, não era incomum que pessoas da área de sistemas afirmassem que o sistema operacional fazia "a maior parte do trabalho" de um aplicativo. Isso acontecia porque, para as pessoas que desenvolviam sistemas operacionais e suporte para janelas, mouses, dispositivos, área de transferência, etc., elas faziam a maior parte do trabalho. Mas para os desenvolvedores de aplicativos, eles estavam fazendo coisas que tomavam muito tempo, mas não eram essenciais para atender às necessidades dos clientes (escrever, desenhar, calcular, etc.). Os sistemas operacionais gráficos não apenas deixaram de realizar "a maior parte do trabalho" dos aplicativos, como também não transformaram os próprios aplicativos em commodities, algo que muitos especialistas da época acreditavam que aconteceria — a teoria era que um sistema operacional gráfico como o Windows, realizando "todo o trabalho" dos aplicativos, tornaria impossível que o aplicativo de um fornecedor fosse suficientemente diferente do aplicativo de outro fornecedor na mesma "categoria". Historicamente, as pessoas têm superestimado enormemente os problemas que são resolvidos em plataformas abrangentes em comparação com as camadas superiores. Isso ocorre principalmente porque elas não possuem conhecimento do domínio ou informações sobre os clientes, mas também porque superestimam a abrangência e o ritmo de uma plataforma em expansão, deixando de considerar a crescente complexidade do trabalho que a plataforma acaba assumindo. Ainda tem dúvidas? O que é resolvido em um navegador em comparação com os sites que você visita e usa?
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