A TPU do Google também vai para o espaço! 😂 O Google anuncia o Projeto Suncatcher. O objetivo é estabelecer um sistema de computação de IA escalável no espaço, alimentado por energia solar… A TPU de geração Trillium passou nos testes de radiação do acelerador de partículas, mas desafios como o gerenciamento térmico e a confiabilidade do sistema ainda precisam ser superados. O Google planeja fazer uma parceria com a Planet para lançar dois satélites protótipos equipados com TPUs no início de 2027, a fim de verificar a viabilidade da computação de aprendizado de máquina no espaço. O plano é utilizar uma órbita terrestre baixa heliosíncrona. Uma configuração de exemplo consiste em um aglomerado de 81 satélites com um raio de aproximadamente 1 km, e o espaçamento entre satélites adjacentes oscila entre 100 e 200 metros, dependendo da mecânica orbital. Essa formação compacta aprimora a captação de energia solar, cria condições para enlaces de alta largura de banda e mantém a estabilidade por meio de manobras orbitais de manutenção moderadas. Os satélites não se comunicam entre si por rádio, mas sim por luz laser, atingindo velocidades de até 10 trilhões de bits por segundo (equivalente à largura de banda de um centro de dados na Terra). Os painéis solares instalados no satélite podem gerar eletricidade com uma eficiência até oito vezes maior do que os da Terra, e podem fornecer energia praticamente 24 horas por dia… O Google simulou o ambiente de radiação do espaço usando um acelerador de partículas em seu laboratório. • Os resultados mostram que o Trillium TPU pode definitivamente suportar as condições do espaço. • O chip não apresentou praticamente nenhum dano, mesmo sob altas doses de radiação, indicando que sua resistência à radiação superou as expectativas. • O próximo passo será testar questões como gerenciamento térmico e confiabilidade a longo prazo, pois a dissipação de calor é muito difícil no espaço. Cálculos do Google: Se os preços de lançamento de foguetes continuarem a cair, chegando a menos de US$ 200 por quilograma por volta de 2030, o custo de operação de um centro de dados de IA no espaço poderá ser semelhante ao da Terra.
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