[OPINIÃO] Nigéria: Mais universidades onde? - Reuben Abati Me deparei com uma história na mídia nigeriana que diz que a Assembleia Nacional está planejando considerar nada menos que 63 projetos de lei para a criação de novas universidades, politécnicos e faculdades de educação >>
e monotécnicos, e me perguntei se a loucura finalmente se abateu sobre o setor educacional da Nigéria. Atualmente, a Nigéria conta com cerca de 49 universidades federais, 59 universidades estaduais, politécnicos - cerca de 40, universidades públicas - 49 e universidades privadas - 76. >>
faculdades de saúde federais e estaduais – 70, faculdades de saúde privadas – 17, faculdades de educação – 219. Então, quem quer adicionar mais 63 instituições a esse conjunto de faculdades moribundas, ineficientes, mal governadas e em greve perpétua? >>
Toda instituição de ensino superior é uma criação da lei, não há dúvidas sobre isso, mas seria uma grande estupidez para qualquer grupo de legisladores se reunir e deliberar sobre a possível criação por lei de mais escolas de ensino superior na Nigéria hoje. >>
Os proponentes de tais projetos de lei não deveriam apenas retirá-los, como também esconder a cabeça de vergonha e não deveriam ser ouvidos imediatamente fazendo tais sugestões tolas. Muitos legisladores querem uma instituição de ensino superior em sua própria região. >>
Eles querem que se diga que, como parte dos dividendos da democracia, foi durante seu mandato que uma escola foi construída em sua aldeia ou comunidade. Eles estão sempre desesperados para serem vistos fazendo algo que lhes garanta outro mandato. >>
Não é difícil entender por que os chamados projetos comunitários constituem uma competição tão grande entre os legisladores. Alguns legisladores conspiram com os governantes tradicionais de suas comunidades para conceder títulos de chefia a seus colegas para apoiar seus planos. >>
para estabelecer Universidades de Medicina em suas aldeias. Se estabelecidas, tais universidades não seriam melhores do que Centros de Atenção Primária à Saúde. Pior, na verdade. Instituições de ensino superior não deveriam ser criadas com base em conveniência política. >>
Nenhuma escola deve ser criada para massagear o ego de políticos. O ensino superior não deve ser baseado em quantidade, mas em qualidade e capacidade; não em conveniência política, mas em interesse político.
Não precisamos ter uma universidade ou um politécnico em cada aldeia da Nigéria — isso seria uma receita para o caos e a confusão. Para ler o artigo de opinião completo, acesse o link.